terça-feira, 21 de julho de 2015

Dicas de Procedimentos Mecânicos e Elétricos Para seu Carro!!


                                Com os altos preços praticados no Brasil, é comum viajantes voltando do exterior, principalmente dos EUA, trazerem diversos produtos nas malas, Os mais comuns são roupas, eletrônicos e artigos de higiene pessoal.

A diferença de preços costuma ser grande, com produtos custando lá fora menos da metade do preço cobrado no Brasil.

Algumas pessoas chegam a trazer peças para seus carros, principalmente para veículos importados. A diferença de preços em alguns casos é absurda.

Mas o viajante pode trazer autopeças do exterior na bagagem? Elas entram ou não na cota de US$ 500 da alfândega, para quem chega por via aérea?

Primeiro vamos ao conceito de bagagem. Para a Receita Federal, bagagem são “os bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viagem, puder destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, sempre que, pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitirem presumir importação ou exportação com fins comerciais ou industriais”.

Isso está definido na Instrução Normativa RFB nº 1.059/2010, que é a norma da Receita Federal que dispõe sobre os procedimentos de controle aduaneiro e o tratamento tributário aplicáveis aos bens de viajante.

Essa mesma instrução normativa estabelece que não se enquadram no conceito de bagagem:

I - veículos automotores em geral, motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, motores para embarcação, motos aquáticas e similares, casas rodantes (motor homes), aeronaves e embarcações de todo tipo;

II - partes e peças dos bens relacionados no inciso I, exceto os bens unitários, de valor inferior aos limites de isenção, relacionados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Aqui já temos uma resposta: autopeças só entram no conceito de bagagem, e se submetem à quota de isenção de US$ 500, caso só seja trazida uma única peça e esta peça custe menos que US$ 500.

Vamos a outro conceito, o de Regime de Tributação Especial. O Regime de Tributação Especial - RTE é o que permite o despacho de bens integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do imposto de importação, calculado pela aplicação da alíquota de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor dos bens que ultrapassar a cota de isenção. É esse o regime com o qual estamos acostumados e que tanto discutimos neste fórum.

Mas, como já vimos, se o viajante trouxer mais de uma peça de automóvel ou uma peça que custe mais de US$ 500 ela não será considerada bagagem e não entrará nesse regime.

Nesse caso, entra em cena outro regime, conhecido como Regime Comum de Importação.

O Despacho de importação de mercadorias tributadas pelo Regime Comum de Importação é realizado mediante a apresentação de declaração de importação, formulada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), devendo ser satisfeitas todas as normas que regulamentam as importações.

Diferente do RTE, o despacho comum de importação está sujeito a algumas formalidades que podem oferecer dificuldade às pessoas que não tenham familiaridade com os trâmites do comércio exterior.

Enquanto no RTE você resolve tudo rapidinho com o fiscal da alfândega – pode até pagar o DARF do imposto devido com cartão de débito – as coisas no regime comum são mais complicadas.

Em resumo:

1) Pode, sim, trazer autopeças. Não é ilegal.

2) Caso seja somente uma peça e ela custar menos do que US$ 500, entra no Regime de Tributação Especial, da forma como estamos acostumados.

3) Caso seja mais de uma peça ou ela custe mais de US$ 500, entra no Regime Comum de Importação. Se o viajante a declarar ou não a declarar e for descoberto pelo fiscal, poderá ter certo trabalho pela frente para realizar o despacho aduaneiro do produto, além de ter que pagar os impostos.

E você, já teve experiência trazendo autopeças do exterior? Teve problemas na alfândega? Conte-nos sua experiência!








terça-feira, 14 de julho de 2015

Aprenda Agora Quais são os Defeitos mais Caros que o seu Carro pode Apresentar?

Carros Defeitos
Ter um carro ou qualquer outro tipo de veículo é uma maravilha, né? Economizamos tempo e evitamos filas e transporte público lotado, A parte ruim é quando o veículo apresenta um problema.
Aí, pode ser algo simples ou uma grande dor de cabeça
Mesmo cuidando do veículo e fazendo manutenção preventiva, vai chegar uma hora que não tem jeito, o carro vai ter que ser levado à uma oficina,Nessa hora surge a preocupação tanto com o problema quanto com o gasto inesperado.
A seguir, citaremos alguns dos defeitos mais caros que o seu carro pode apresentar:
Motor: até a negligência de uma simples troca de óleo pode causar um problemão. Caso seja necessário a retificação do motor do seu veículo, se prepare para desembolsar no mínimo R$ 2.500.
Embreagem: atualmente, os carros possuem embreagem hidráulica que deixa o carro mais macio mas, também se desgasta mais rápido. A troca de uma embreagem sai no mínimo uns R$ 700,00.
Câmbio Automático: carros com transmissão automática são bastante confortáveis e quase não dão problemas. Mas, caso haja um defeito, prepare o bolso. O conserto sai em torno de uns R$ 3.500 para mais, dependendo do modelo do carro.
O câmbio automático é um dos itens mais caros na hora do conserto
Modulos Eletrônicos: responsáveis por controlar diversos itens do carro (ar, airbag, motor, etc). Caso haja necessidade de troca, dependendo do modelo do carro pode custar mais de R$ 1 mil (caso do Punto) somente a peça, sem a mão de obra. O módulo do Vectra 2.0 sai quase R$ 3 mil enquanto numa Mercedes chega a R$ 27 mil.
Airbag: apesar de ser um item de segurança que começa a ser difundido no país, o custo ainda é caro. Caso o airbag frontal de um veículo seja acionado, depois será necessária a troca das bolsas e, dependendo, também será necessária a troca do módulo eletrônico. No Vectra, só as bolsas do motorista e passageiro saem mais de R$ 3 mil. Em modelos como Bora e Passat, a reposição do sistema pode sair por R$ 14 mil.
Teto Solar: se não for realizada a prevenção, pode ser necessário a troca. Nesse caso, pode custar de R$ 1 mil até uns R$ 6 mil (Teto SkyWindow da Fiat).Enfim, atualmente, são esses itens que possuem maior valor na hora do conserto. Lembrando que o valor varia de carro para carro.
Quanto mais caro e mais tecnológico for o veículo, mais cara será a manutenção e o conserto.
Quando precisar levar o seu veículo para uma oficina, não se esqueça de fazer o orçamento em ao menos três pois, os valores podem sofrer diferenças consideráveis, Dependendo do problema, o veículo deverá ser levado à uma especializada.
Aproveite e saiba como escolher uma oficina e o que fazer quando a luz da injeção eletrônica acender.


terça-feira, 7 de julho de 2015

APRENDA A COM QUE PERIODICIDADE SE DEVE TROCAR AS PEÇAS QUE EXIGEM MANUTENÇÃO DO VEICULO!!


                                Você Deve saber que colocar combustível basta para manter seu carro funcionando bem. E trocar o óleo e os filtros também é pouco. Muitos problemas, e até acidentes, podem ser prevenidos se você acompanhar a quilometragem do seu carro e souber direitinho o que deve ser substituído.

Sérgio Queiroz, gerente de pós-venda da Grand Brazil, empresa que possui concessionárias de várias marcas, fez uma lista do que você não pode deixar de prestar atenção.

Ele dá uma dica para incluir à rotina. “Periodicamente, com o carro frio e em lugar plano, observe o nível do óleo, freio, óleo da direção hidráulica e se os pneus estão com desgaste irregular.

Cheque, também, o estado das palhetas dos limpadores e as lâmpadas”, segundo ele, para esses itens não há como prever a durabilidade. “Por último, calibre sempre os pneus. Pneu tem que andar cheio.

Olhe a pressão toda semana, No manual ou na tampa do combustível você pode encontrar a pressão ideal”.

Troca de óleo

Deve ser feita a cada 5 mil ou 7,5 mil quilômetros (dependendo do fabricante do automóvel).

Filtro de óleo Deve ser substituído a cada duas trocas de óleo (uma sim e uma não). Também varia: a cada 10 mil ou 15 mil km, de acordo com a recomendação do fabricante.

Alinhamento e balanceamento A cada 15 mil km, é necessário fazer o alinhamento e balanceamento das rodas.

Limpeza do sistema de injeção (bicos) A cada 15 mil km, é recomendável fazer essa limpeza. Principalmente nos carros flex, pois o álcool cria uma borra nos bicos que causa falhas no motor ou consome mais combustível.
Ar condicionado

A limpeza do sistema do ar condicionado também deve ser feita a cada 15 mil km, assim como a troca do filtro.


                                Velas

O jogo de velas deve ser substituído aos 30 mil km.

Correia Dentada

A correia dentada e o tensor da correia devem ser substituídos a cada 60 mil km, com o risco de, se ela arrebentar, comprometer o motor definitivamente.

Freios e Embreagem

Pastilha de discos e de embreagem variam muito, de acordo com a maneira de dirigir e o tipo de percurso. Quando estiver abaixo de 5 mm, precisa ser trocada. Mais ou menos, entre 20 e 30 mil km.

Pneus

Avalie o sulco dos pneus. O novo tem 8 mm. Abaixo de 3 mm ou 2 mm é coloque um jogo novo. Ou, ao menos, dois. Outra maneira de saber se é hora de trocar é observando um carocinho interno. Se estiver aparente, estão gastos. Os pneus duram cerca de 45 mil km.

Amortecedores e Molas

Outra peça que varia muito, de acordo com a utilização do carro (se carrega muito peso) e o terreno que percorre (se é muito acidentado). A média de vida é de dura 45 a 50 mil km.

Fluído de Freio

É recomendável sempre avaliar o nível. E, mesmo que esteja normal, substitua a cada 45 mil km ou a cada 2 anos.

Líquido do Arrefecimento

A água do radiador é outro item que o motorista precisa ficar atento se está no nível adequado. E, a cada 30 mil km, faça a limpeza do compartimento e a troca desse líquido.

Fluído da Direção Hidráulica

O fluído da direção hidráulica não precisa ser trocado, mas, por prevenção, observe periodicamente se ele está vazando.