A fórmula, entretanto, esbarrou em conceitos subjetivos, que não foram combinados com parte da freguesia.
Na prática, a montadora constatou que havia produzido não um modelo nacional, mas, sim, uma moto mais regional, cujas vendas estão concentradas
maciçamente nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Exatamente, áreas em que a robustez, economia e custo têm maior peso.
Além disso, o controverso visual, semelhante aos ciclomotores do passado, também remou contra o modelo nas demais regiões do Brasil.
Para tentar reverter essa situação, a Honda reformulou o modelo, no desenho e no motor, que passou de 100cm³ para 110cm³ e ganhou injeção eletrônica, aposentando o carburador.
MUDANÇAS A primeira modernização da POP começou pelo propulsor, que é completamente diferente do anterior, que tinha 97,1cm³ e desenvolvia 6,2cv e torque de 0,74kgfm.
Também não conta com partida elétrica, mas o pedal é tão leve, que a falta da mordomia mais cara não chega a incomodar.
Antes, com o carburador, o piloto tinha que virar a torneirinha para a reserva, quando o motor começava a falhar pela falta de combustível.
VISUAL A identidade foi mantida, mas a nova POP 110i ganhou novas setas traseiras, agora destacadas da lanterna.
O que não mudou foram os freios, a tambor nas duas rodas, com 110mm de diâmetro, as rodas com aro de 14 polegadas na traseira e 17 na dianteira, além do prático câmbio rotativo de quatro marchas e as suspensões convencionais, c
om duplo amortecimento de 79mm na traseira e 100mm na dianteira.
Na hora de andar, a diferença é notável. A POP 110i parece que ganhou um “turbo”, O motor responde com surpreendente vigor, permitindo retomadas mais rápidas, melhorando a condução.
O que destoa é o para-lama dianteiro mais alto, que parece fora do esquadro, mas serve para encarar barro,
A nova POP 110i tem opções de cor branco, vermelho e preto, O preço sugerido, entretanto, ficou mais salgado: R$ 5.100.
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